Curitibano bate recorde com cachecóis de times de
futebol
Com 573 peças diferentes, mais 113 repetidas, recorde
registrado pelo RankBrasil é do advogado Juliano Locatelli Santos
O advogado de Curitiba (PR), Juliano
Locatelli Santos entra para o RankBrasil em 2015 pelo recorde de Maior coleção
de cachecóis de times de futebol. Ele possui 573 peçasde 52 países, englobandoequipes
de todos os continentes, inclusive de seleções nacionais. O recordista ainda
tem outras 113 repetidas, que utiliza para trocas.
Segundo Juliano, a primeirafoi
adquirida em 2004. Ele estava na Croácia, fazia muito frio e por necessidade
comprou uma peça. “Na lojinha em que eu estava, só tinha um do Hajduk Split.
Algumas pessoas acenavam e me faziam sinal de positivo. Acabei dando sorte pois
o time era popular na região”, lembra.
O intuito de colecionar veio
à tona há cerca de 10 anos. O curitibano já tinha algumas unidades e iniciou a
pensar sobre o hobby quando um amigo trouxe da Itália 10 de uma vez. “Um tempo
depois viajei e minhas únicas compras se resumiam a alguns cachecóis”.
De acordo com o advogado, na
Europa é relativamente comum o uso da peça pelo torcedor. “Como por aqui era
mais difícil obter, a coleção começou mesmo quando amigos viajavam e a meu
pedido traziam os cachecóis dos locais onde passavam”, revela. Com o tempo, o
número foi crescendo e quando Juliano percebeu, já era um colecionador.
Os itens da coleção são guardados cuidadosamente em um móvel de sua residência, com porta de vidro e suportes, criado especialmente para este fim. “Pela grande quantidade, já tenho que pensar em ampliar o espaço”, comenta.
O curitibano conta que quando algum amigo ou conhecido fica sabendo sobre a coleção, além de se admirar já começa a imaginar em como contribuir, seja doando alguma peça que tenha em casa, divulgando ou comprando cachecóis em futuras viagens. “Costumo dizer que a coleção não é só minha, mas de todos os que ajudam a aumentá-la”.
Sobre o recorde, o advogado
afirma que não planejava ter a maior coleção do país, mas sim uma coleção que
fosse representativa, contasse boas histórias e congregasse amigos. Conforme ele,
a conquista do título brasileiro veio como consequência. “Mas não deixaremos de
comemorar com todos os que tornaram isto possível. Aproveito para agradecer
sinceramente aos meus amigos, principalmente o pessoal do Comando Loteca,
parceiros colecionadores com quem temos contato e a todos os apaixonados pelo
futebol.
Aquisição
Cerca de metade dos itens
Juliano comprou em lojas dos clubes e licenciados, ou foram adquiridas por
compra ou troca em comunidade de colecionadores nas redes sociais.
A outra metade foi obtida por
amigos ou por amigos de amigos em viagem. “As pessoas conhecem a coleção, são
convidadas a contribuir e acabam se mobilizando para ajudar”, conta. De acordo
com o curitibano, o custo de um cachecol é bem menor do que de uma camiseta de
clube, o que facilita.
Na maioria das vezes ele
conhece a história dos clubes presentes na coleção. “Com a internet fica mais
fácil obter peças e informações específicas. As pessoas me avisam sobre suas
viagens, eu já pesquiso o que quero e onde adquirir”.
Peças especiais
Segundo o advogado, existem itens
especiais que foram comprados nos estádios, ou em situações insólitas. “Um
amigo, por exemplo, conseguiu um cachecol do Beijing Guoan se perdendo pelas
ruas e lojinhas de Pequim. Outro em
Londres pegou um trem com a mulher para o subúrbio só pra ir até a lojinha do Milwall,
um pequeno time conhecido não por seus feitos em campo, mas por seus
‘hooligans’ (torcedores de comportamentos vândalos e violentos)”
Um de seus favoritos, o
curitibano obteve no StadioComunale em Bergamo, na Itália, onde nasceu seu avô.
O recordista também destaca as peças adquiridas em jogos da última Copa do
Mundo, inclusive da final. “Organizamos trocas com torcedores do mundo todo que
vieram ao Brasil”, diz.
Paixão pelo futebol
Juliano é um apaixonado
torcedor do São Paulo, por total e absoluta referência de seu pai, já falecido.
“Pela distância só esporadicamente vou ao Morumbi”, comenta. Ele conta que
quando começou a coleção era apenas de equipes estrangeiras, porque fora isso,
só entrava em sua casa cachecol do tricolor paulista.
O curitibano lembra que com o
tempo e por pura provocação, amigos passaram a presenteá-lo com peças dos seus
próprios times. “Fui aceitando por educação e hoje já são cerca de 100 unidades
de clubes nacionais”, revela. “Passei até a comprar algumas, desde que não
sejam dos times rivais”, completa.
Questionado se a paixão por
cachecóis de times nasceu da paixão pelo futebol, o recordista acredita que
certamente uma coisa decorre da outra: “Cada clube guarda suas histórias e
conquistas, que ilustram o fascínio que o futebol exerce em qualquer lugar do
mundo”.
No Facebook
Quem quiser saber mais sobre o recorde basta procurar por ‘Comando Collectors’ no Facebook. A página foi criada por uma confraria, o Comando Loteca, da qual Juliano faz parte. Os amigos se reúnem há 10 anos e são os que mais contribuem para a coleção.
Quem quiser saber mais sobre o recorde basta procurar por ‘Comando Collectors’ no Facebook. A página foi criada por uma confraria, o Comando Loteca, da qual Juliano faz parte. Os amigos se reúnem há 10 anos e são os que mais contribuem para a coleção.
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