Regime
Jurídico dos servidores é tema de reunião na Câmara
Na última semana, a presidente da Câmara
Municipal, vereadora Regina Cioffi (PPS), recebeu em seu gabinete servidores da
área da saúde, dentre eles dentistas, médicos, técnicos de enfermagem e profissionais
de educação física. O objetivo da reunião foi discutir o projeto de lei,
encaminhado pelo Executivo, que dispõe sobre o regime jurídico e institui o
estatuto dos servidores públicos municipais.
Regina destacou que foi procurada pelos
servidores a fim de esclarecer dúvidas sobre o processo de tramitação e votação
do projeto de lei que encontra-se na Casa. “Eles apresentaram uma preocupação
muito grande com relação à votação
imediata do regime estatutário, que é uma matéria que unifica o regime jurídico
dos servidores municipais de Poços. A intenção dos profissionais é fazer
algumas sugestões sobre o assunto, inclusive no que diz respeito à questão da
insalubridade, que é um ponto importante”, disse.
A presidente explicou aos profissionais que o
projeto vem sendo analisado pelas comissões permanentes da Câmara, como também
pelas Assessorias Jurídica e Técnica Legislativa, e que somente depois de um
amplo debate será colocado em votação. “Diante de tantas manifestações, não só
da área da saúde mas de outros servidores, estamos pensando na possibilidade de
realizar uma audiência pública. O encontro dará condições aos funcionários de
apresentar dúvidas”, afirmou.
Sobre as considerações feitas pelos
servidores, a vereadora propôs a elaboração de um ofício para ser anexado ao
processado. “Orientei que eles protocolem na Câmara as sugestões para serem
anexadas ao projeto. Os vereadores terão todo o cuidado na análise dessa
matéria, pois existem muitos nós críticos que precisam ser resolvidos, como por
exemplo a enorme quantidade de dívidas trabalhistas”.
Segundo a parlamentar, essas ações colocam a
prefeitura em uma situação muito difícil, principalmente devido aos altos
valores envolvidos. “Hoje existe uma demanda enorme de ações trabalhistas.
Informações não oficiais apontam números em torno de R$ 16 milhões e mais de
850 ações em andamento. Essa situação pode deixar a prefeitura em uma situação
complicada, portanto é preciso pensar nessa questão” declarou.
Durante a reunião, Regina falou, também,
sobre a criação da CEI (Comissão Especial de Inquérito) das dívidas
trabalhistas, aprovada recentemente pela Câmara. “É um trabalho que começaremos
em breve. As maiores dívidas trabalhistas são da área da saúde e isso tem que
ser visto com muito cuidado e responsabilidade pela Câmara e Prefeitura.
Portanto, sou a favor de uma discussão ampla do projeto de lei que encontra-se
na Casa”, concluiu a presidente.
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