quinta-feira, 25 de junho de 2015

Conferência debate desafios da política da pessoa com deficiência


Prefeito ressaltou a importância da participação popular na construção de políticas públicas

Poços de Caldas sediou, nesta quinta-feira 25, a 3ª Conferência Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência. O salão azul do Palace Hotel ficou lotado para o evento, que reuniu representantes das associações com atuação nessa área, sociedade civil e equipe da Secretaria de Promoção Social.
Em todo o país, as conferências têm como tema “Os desafios na implementação da política da pessoa com deficiência: a transversalidade como radicalidade dos direitos humanos”. Em Poços de Caldas, a discussão se centrou também na questão: “o que o deficiente espera da sociedade”.
A conferência foi aberta com a apresentação de um vídeo no qual deficientes atendidos em diversas instituições responderam à pergunta provocadora que iniciou os debates. As respostas englobaram questões como mais oportunidades, respeito e garantia de direitos. O evento é uma realização do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência, em parceria com a Prefeitura, com participação de representantes das associações AACD, Adefip, AADV, Apae e AASPC.
O prefeito Eloísio do Carmo Lourenço participou da solenidade de abertura e ressaltou a importância da realização da conferência e, principalmente, da participação dos conselhos de direitos. Já a secretária de Promoção Social, Lúcia Elena Rodrigues, destacou que, desde a promulgação da Constituição de 1988, o cidadão pode opinar, discutir e interferir nas políticas públicas por meio dos conselhos. “Junho é o mês da participação popular em Poços de Caldas, com a realização de diversas conferências e seminários”, enfatizou.
O vice-presidente do CONPEDE, Lucas Della Testa, afirmou que Poços de Caldas está bem representada na questão dos direitos da pessoa com deficiência. O objetivo foi debater a política da pessoa com deficiência através de uma abordagem ampla e agregadora, tanto no que se refere às políticas setoriais, quanto no diálogo com outras temáticas afetas aos direitos humanos, como gênero, raça, orientação sexual e ciclos de vida.

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