ESTAÇÃO FEPASA
1886
MEMÓRIAS DE POÇOS DE CALDAS
Naquela época, apesar do progresso da povoação e do grande número de
visitantes que procuravam as águas medicinais, o acesso a Poços de Caldas
continuava muito sacrificado. Por conta disso, o médico Dr. Eiras, de
Petrópolis, que esteve em Caldas, em 1884 escreveu alguns artigos sobre o
assunto no Jornal do Comércio do Rio de Janeiro, relatando como era difíceis as
viagens através dos caminhos primitivos, o desconforto e o perigo que
arrostavam aqueles que iam aos poços de Caldas. Na época as viagens eram de
vários dias, através de caravanas, as famílias passavam por muitas dificuldades,
enfrentavam muitos perigos.Pelo lado de Minas Gerais, o caminho passava por
Caldas e era usado por cavaleiros, troles e carros de bois. Pela província de
São Paulo, os trens da Mogiana iam até Casa Branca e os banhistas desciam na antiga “Estação de Caldas”, próxima a Aguaí,
dormiam em São João da Boa Vista e no dia seguinte cavalgavam a serra em
banguês ou troles. Para facilitar o transporte e dar maior conforto aos
visitantes, que procuravam as águas sulfurosas, a Companhia Mogiana de Estrada
de Ferro, conseguiu do Governo Imperial uma licença para estender suas linhas
até Poços de Caldas. A inauguração foi feita pelo Imperador D. Pedro II, no dia
22 de outubro de 1886, com a presença da Imperatriz D. Tereza Cristina e de
altas autoridades do Governo Imperial e província de Minas Gerais.
OBS:
ESTA HISTÓRIA FAZ PARTE DO LIVRO MEMÓRIA HISTÓRICAS DE POÇOS DE CALDAS, PESQUISA FEITA PELA ESTORIADORA (NILZA BOTELHO MEGALE)
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